Ode à Rainha
Oh! Rainha insana de matizes não mouras
Que surpreende o súdito com paladares nunca provados
Devociona seu tempo escasso em uma dicotomia par
Segrega suas palavras em fogo que arde sem se ver
Coroa escondida dos profanos que tentam alcançar
À vitória prometida ao que vence o vencedor
Suspirando em danças invisíveis atrás da vidraça opaca
Dedilhando sobre o macio manto de sua realeza
Enquanto se acena da torre sobreposta no horizonte
Se lavando em rios límpidos e cristalinos dessa orbe
Também estará no instante seguinte em campos longínquos
Ou entre a ralé disfarçada de máscaras seletas
Medo fecundo do sopro do Universo porque também é carne
Dialoga com quem é de sua íntima relação
Porque traz a auto-estima há muito escondida
Travando um embate duradouro de um verso dedicado
Ainda chegarei ao Ode perfeito!
Ode é uma composição poética do gênero lírico que se divide em estrofes simétricas. O termo tem origem no grego “odés” que significa “canto”. Na Grécia Antiga, "ode" era um poema sobre algo sublime composto para ser cantado individualmente ou em coro, e com acompanhamento musical.
Penso que combina: Rosas do Sul / J. Strauss