Ode à Rainha

Oh! Rainha insana de matizes não mouras

Que surpreende o súdito com paladares nunca provados

Devociona seu tempo escasso em uma dicotomia par

Segrega suas palavras em fogo que arde sem se ver

Coroa escondida dos profanos que tentam alcançar

À vitória prometida ao que vence o vencedor

Suspirando em danças invisíveis atrás da vidraça opaca

Dedilhando sobre o macio manto de sua realeza

Enquanto se acena da torre sobreposta no horizonte

Se lavando em rios límpidos e cristalinos dessa orbe

Também estará no instante seguinte em campos longínquos

Ou entre a ralé disfarçada de máscaras seletas

Medo fecundo do sopro do Universo porque também é carne

Dialoga com quem é de sua íntima relação

Porque traz a auto-estima há muito escondida

Travando um embate duradouro de um verso dedicado

Ainda chegarei ao Ode perfeito!

Ode é uma composição poética do gênero lírico que se divide em estrofes simétricas. O termo tem origem no grego “odés” que significa “canto”. Na Grécia Antiga, "ode" era um poema sobre algo sublime composto para ser cantado individualmente ou em coro, e com acompanhamento musical.

Penso que combina: Rosas do Sul / J. Strauss

Scrittore
Enviado por Scrittore em 07/03/2019
Reeditado em 07/03/2019
Código do texto: T6592247
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