O corpo morre e a alma a torna invisível.
A noite estrelada,
Convida os enamorados,
Para se entorpecerem com o amor.
Mas eu,
Enquanto isso me substraio.
Tua sombra ainda sem forma,
Deixando a saudade
Das curvas do teu corpo.
E o delírio do sorriso dos teus olhos.
E a neblina fina,
Das cores dos teus lábios.
Não entendo tua ausência,
De como o corpo,
É morada tão breve.
O espírito é belo,
Porém intocável.
Não mais sentirei teu calor,
Pois tu te tornastes invisível.
Ainda nos encontraremos no infinito,
Onde a matéria é algo insignificante,
E talvez por um instante ou para sempre,
O nosso amor converta nossas almas,
Em uma só.