O corpo morre e a alma a torna invisível.

A noite estrelada,

Convida os enamorados,

Para se entorpecerem com o amor.

Mas eu,

Enquanto isso me substraio.

Tua sombra ainda sem forma,

Deixando a saudade

Das curvas do teu corpo.

E o delírio do sorriso dos teus olhos.

E a neblina fina,

Das cores dos teus lábios.

Não entendo tua ausência,

De como o corpo,

É morada tão breve.

O espírito é belo,

Porém intocável.

Não mais sentirei teu calor,

Pois tu te tornastes invisível.

Ainda nos encontraremos no infinito,

Onde a matéria é algo insignificante,

E talvez por um instante ou para sempre,

O nosso amor converta nossas almas,

Em uma só.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 07/03/2019
Código do texto: T6591450
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