Em visita à Magdala, Terra Santa, Israel, na belíssima Igreja que fica próxima ao mar da Galileia, este quadro (de cujo autor não me recordo) me impressionou e me emocionou pelo realismo das imagens.
Foi difícil conter as lágrimas.
Dele, nasceu o poema:
MULHER SEM NOME
Diante da dor perene
quando a morte de sangue se nutria
quando o desespero se instalava
quando ninguém mais na cura acreditava
uma mulher desprezada, judia,
sozinha se arriscou.
Sem pensar na consequência
sem ler a proibição
sem espaço,
sem demora,
aventurou-se entre os vãos
da multidão que seguia.
No meio ia o Messias.
Movida só pela fé
deu um jeito, avançou,
puxada pela esperança
as vestes brancas tocou.
Como dois polos unidos
uma força divina do Mestre saiu
e a cura por doze anos buscada
ali, no meio da estrada,
aconteceu de imediato
à mulher que acreditou.
Foi difícil conter as lágrimas.
Dele, nasceu o poema:
MULHER SEM NOME
Diante da dor perene
quando a morte de sangue se nutria
quando o desespero se instalava
quando ninguém mais na cura acreditava
uma mulher desprezada, judia,
sozinha se arriscou.
Sem pensar na consequência
sem ler a proibição
sem espaço,
sem demora,
aventurou-se entre os vãos
da multidão que seguia.
No meio ia o Messias.
Movida só pela fé
deu um jeito, avançou,
puxada pela esperança
as vestes brancas tocou.
Como dois polos unidos
uma força divina do Mestre saiu
e a cura por doze anos buscada
ali, no meio da estrada,
aconteceu de imediato
à mulher que acreditou.