SENTIMENTOS

Vejo-me compassivo no compasso altruísta,

Sinto-me ilustríssimo nas tangentes meridionais,

Entretanto aborrecidíssimo com os transparentes sinais

Que fazem de mim o istmo do fracasso na conquista.

Percebo-me o verme que cerze os parasitas,

Todavia esse tal germe que me ferve as aurículas

Obriga que minha derme observe os silvícolas

Que jazem na verve dos almocreves intimistas.

Ribomba em mim um coração que é anão nas estradas

E se isso é o fim da ação para o aluvião das matas,

Talvez assim eu seja o alçapão do gavião peregrino...

Deveras lento vejo no meu pensamento um oásis

Envolto no tormento para o entendimento das paráfrases

Que me causam sofrimento do momento eu que fui menino!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 04/03/2019
Código do texto: T6589242
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