SENTIMENTOS
Vejo-me compassivo no compasso altruísta,
Sinto-me ilustríssimo nas tangentes meridionais,
Entretanto aborrecidíssimo com os transparentes sinais
Que fazem de mim o istmo do fracasso na conquista.
Percebo-me o verme que cerze os parasitas,
Todavia esse tal germe que me ferve as aurículas
Obriga que minha derme observe os silvícolas
Que jazem na verve dos almocreves intimistas.
Ribomba em mim um coração que é anão nas estradas
E se isso é o fim da ação para o aluvião das matas,
Talvez assim eu seja o alçapão do gavião peregrino...
Deveras lento vejo no meu pensamento um oásis
Envolto no tormento para o entendimento das paráfrases
Que me causam sofrimento do momento eu que fui menino!
DE Ivan de Oliveira Melo