ARTISTA POBRE
Depois do meu descanso
Me passa a pena de ganso
E um pedaço de papel de pão
O tinteiro e não derrame
Um naco de pão com salame
Quero escrever a canção
Para ensaiar no meu pinho
Cantor poeta sempre sozinho
Que não tem eira e nem beira
Vive matando cachorro a grito
Bebe pinga e fuma um pito
De segunda a sexta feira
Sábado e domingo se pinta
Acha a lata e mexe a tinta
Palhaço de cara pintada
Que canta, chora e declama
E quando chega fim de semana
Tá com a carteira pelada!
Escrito as 15:16 hrs., de 02/03/2019 por