O lobisomem
E seus olhos negros de brilho intenso encontraram a luz da pele clara dela, Suas narinas sentiram o perfume das flores do campo como nunca antes havia percebido, sua boca salivava e pingava na relva ainda fresca do orvalho.
Quanta beleza, quanta pureza no lago de aguas cristalinas nua ela se banhava, e sem se mover ele a observava, a lua cheia da madrugada o fortalecia dava lhe a astucia que precisava.
Estranho nunca tinha se sentido assim, talvez a brancura da pele, ou a beleza dos seios, Não sabia o que era e nem sabia explicar, não conseguia se mover, sua mente já perturbada a dúvida o atormentava atacar e se sacar-lhe com o oferecido ou simplesmente observar tão bela criatura.
E quando finalmente se decidiu, nada mais pode fazer a não ser se retorcer na grama molhada, e sentir seu corpo se rasgando e ardendo, e seus gritos de dor e desespero assustou a mais bela das bruxas que já tinha visto, e assim ele se foi dando lugar ao seu segundo ser que se levantou cambaleante e caminhou para a floresta densa fugindo de sua própria maldição.