Poesia!

Eu, rigorosamente, vivo
Criando a bela poetização.
Aqui, quase morto, sobrevivo
Sobreposto à ardil depressão.

Sei o perigo do sobrevoo
Da sapata do desânimo,
Mas à rivalidade me doou
Risadas. Nada de pânico!

É aqui que te crio, ó poesia...
Ah, o alicerce dele perece!
Seu cerne, sapateio contigo, alegria!
Minha construção é quem floresce.