Cem Anos de Solidão

Cem anos de solidão,

Os Buendía em Macondo viveram...

Vidas feitas de guerras, amor e ilusão,

Na terra que todos esqueceram...

Lá existiu a mulher mais bela,

Que viva, subiu aos céus...

Existiu a puta e a donzela,

A Igreja, a Vila e o bordel...

Sete grandes gerações,

De uma grande família...

Com costumes, brigas e invenções,

Vivendo como numa eterna vigília...

Homens com duas mulheres,

Mulheres com dois maridos...

Pergaminhos de indecifráveis caracteres,

Ciganos e invenções sem sentido...

E a vida seguindo sem fim,

Como se sem fim pudesse ser...

Muito não, muito sim,

Muita coisa para se esquecer...

Estava nos pergaminhos,

O segredo dos Buendía, o que destino abriga...

O primeiro preso a uma árvore e sozinho,

O último comido pelas formigas...

Talvez a melhor descrição,

Dessa saga desmedida...

Seria dizer que é uma grande revolução,

Escrita com muito talento, e com muita imaginação construída...

Obs.: Poesia inspirada no livro “Cem anos de solidão” de Gabriel Garcia Marquez, com tradução de Eric Nepomuceno.

Nagredla
Enviado por Nagredla em 25/02/2019
Código do texto: T6583953
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