Cem Anos de Solidão
Cem anos de solidão,
Os Buendía em Macondo viveram...
Vidas feitas de guerras, amor e ilusão,
Na terra que todos esqueceram...
Lá existiu a mulher mais bela,
Que viva, subiu aos céus...
Existiu a puta e a donzela,
A Igreja, a Vila e o bordel...
Sete grandes gerações,
De uma grande família...
Com costumes, brigas e invenções,
Vivendo como numa eterna vigília...
Homens com duas mulheres,
Mulheres com dois maridos...
Pergaminhos de indecifráveis caracteres,
Ciganos e invenções sem sentido...
E a vida seguindo sem fim,
Como se sem fim pudesse ser...
Muito não, muito sim,
Muita coisa para se esquecer...
Estava nos pergaminhos,
O segredo dos Buendía, o que destino abriga...
O primeiro preso a uma árvore e sozinho,
O último comido pelas formigas...
Talvez a melhor descrição,
Dessa saga desmedida...
Seria dizer que é uma grande revolução,
Escrita com muito talento, e com muita imaginação construída...
Obs.: Poesia inspirada no livro “Cem anos de solidão” de Gabriel Garcia Marquez, com tradução de Eric Nepomuceno.