O Trem
A vida é como um trem,
Lá vem as fases,
As paradas, as pessoas,
Os lugares, as despedidas,
As idas, as voltas, as portas, os túneis,
Os gritos, os sorrisos,
As conversas, as entregas, os envios,
Tudo por um fio, tudo por um nada,
São tantas estradas, esmagadas, escorregadias,
A Graça, recebida, os caprichos,
Homens "bichos",
Homens bons,
Em quantos tons cantarei nesse trajeto?
Batalhas não esquecidas,
Sonhos incertos,
Com quantas aquarelas ao amor darei Vida?
Ainda pintarei tantas feridas
Que não haverá nem cicatrizes,
Meus ouvidos estão mais que atentos,
Preciso de alento,
O vento é testemunha dos acontecimentos,
Necessito do real, só de sonhos não se vive,
Acredite, esse trem, nunca permanece,
Há sempre uma pressa que o chama,
Creio eu, serei feliz, nesse pouco tempo que resta,
Tapo as arestas, quero ver festas, ainda,
Porque um dia o caminho é a parada,
Fecharei meus olhos, a borracha do tempo, apagará,
Chegarei ao ponto final,
Todos lá me darão boas vindas, eternamente,
Aqui, fica a única certeza, de que um dia, tudo finda,
Teônia Soares
Obrigada poetisa Roberta Lessa, pela linda interação.
Meu vô maquinista//Vó que tem saudades.../Vó que faz marmitas.../Vó que tece tramas.../Vó que chega ao portão.../Vó que sobe serras.../Vó que cria filhas.../Vó que é mulher...///Meu tio foguista///Tia que faz as contas.../Tia que tem rosário.../Tia que sabe nutre filhos.../Tia que doma a vida.../Tia que benze vidas.../Tia que segue em frente.../Tia que é mulher...///(...)///MULHERES (Série Reflexiva Mente) ROBERTA LESSA/Em diálogo com a poesia "O Trem" de autoria da poeta Teônia Soares
A vida é como um trem,
Lá vem as fases,
As paradas, as pessoas,
Os lugares, as despedidas,
As idas, as voltas, as portas, os túneis,
Os gritos, os sorrisos,
As conversas, as entregas, os envios,
Tudo por um fio, tudo por um nada,
São tantas estradas, esmagadas, escorregadias,
A Graça, recebida, os caprichos,
Homens "bichos",
Homens bons,
Em quantos tons cantarei nesse trajeto?
Batalhas não esquecidas,
Sonhos incertos,
Com quantas aquarelas ao amor darei Vida?
Ainda pintarei tantas feridas
Que não haverá nem cicatrizes,
Meus ouvidos estão mais que atentos,
Preciso de alento,
O vento é testemunha dos acontecimentos,
Necessito do real, só de sonhos não se vive,
Acredite, esse trem, nunca permanece,
Há sempre uma pressa que o chama,
Creio eu, serei feliz, nesse pouco tempo que resta,
Tapo as arestas, quero ver festas, ainda,
Porque um dia o caminho é a parada,
Fecharei meus olhos, a borracha do tempo, apagará,
Chegarei ao ponto final,
Todos lá me darão boas vindas, eternamente,
Aqui, fica a única certeza, de que um dia, tudo finda,
Teônia Soares
Obrigada poetisa Roberta Lessa, pela linda interação.
Meu vô maquinista//Vó que tem saudades.../Vó que faz marmitas.../Vó que tece tramas.../Vó que chega ao portão.../Vó que sobe serras.../Vó que cria filhas.../Vó que é mulher...///Meu tio foguista///Tia que faz as contas.../Tia que tem rosário.../Tia que sabe nutre filhos.../Tia que doma a vida.../Tia que benze vidas.../Tia que segue em frente.../Tia que é mulher...///(...)///MULHERES (Série Reflexiva Mente) ROBERTA LESSA/Em diálogo com a poesia "O Trem" de autoria da poeta Teônia Soares