POEMA DE FERRO 2

TRAÇAS<br>

Neo gótico dos orçamentos lamasais,<br>

Vodux de Orion vermelho, junto a<br>

Surfistas de ferro.<br>

No rio, ora para, ora pébas q<br>

sangra e chora.<br>

<br>

ECLIPSE VERMELHO<br>

Poema dos mortos q<br>

sonham em refeitórios.<br>

homens de terno usam e zombam da<br>

Tosse tísica das moças  q dormem sob o<br>

  eclipse vermelho.<br>

<br>

<br>

FORJA<br>

Sol de ufano,  sobre hortas atômicas.<br>

Ervas daninhas em<br>

Saraus fluviais das deusas<br>

Púrpuras.<br>

<br>

CARNE<br>

Atol à ditar regras<br>

Iradas e surreais táteis,<br>

sobre o canibalismo injetados<br>

em bambus de ferro.<br>

<br>

<br>

LASCIVO<br>

Uivo cibernético nas ruas,<br>

Pedaços de  trípas de néon,<br>

Seres ocres devotos c<br>

Órgãos em putrefação.<br>

<br>

MASTURBOS<br>

Lótus da dor,<br>

Eleita magnetica,<br>

Seixo de palhas n<br>

raízes c gosto de fel.<br>

<br>

ATEUS<br>

Lodo eólico nos aludes de ferro q<br>

Soletram  aspas sobre a carne infecta.<br>

Ais mudos de ostras barrocas,<br>

q inda brutas põem se à gritarem aflitas.<br>

<br>

PUNHO<br>

Verme nobreak de axé,<br>

a andarem sobre cabeças nuas p vale.<br>

Orlas sintéticas de alcalina,<br>

píndaro das lamentações.xxx<br>

<br>

<br>

LAÇOS<br>

Atalho de lama,<br>

Laos dilacerados por<br>

espasmo,<br>

Opróbrio dos ossos e<br>

nas veias erva de alho poró.<br>

<br>

ALAÚDE<br>

Selvagem relva de aço,<br>

Jardins de Zango,<br>

sótãos Inomaveis dos<br>

óbitos das Brumas sitiada em<br>

raspa de fel.<br>

<br>

SEARA<br>

Servos de Tutancâmon,<br>

matriz de nativos tocados a<br>

megabytes,<br>

Dano da razão<br>

dos Megatrons nos úteros das<br>

Viuvas.<br>

rãs asmáticas dos brejos de Pompeu.<br>

<br>

ALOÉS<br>

E-mail dos rios de vidro,<br>

 murchos tufões de lama.,<br>

Dardos dilacerando iscas humanas<br>

das matas fustigadas por estanho,<br>

 Degraus de hiotim.<br>

<br>

GUERRA<br>

Cântaros de plásticos,<br>

node n ovário infantil,<br>

Máscara de vidro fumê,<br>

no pó vermelho de plutônio.<br>

<br>

Xxxxxx<br>

SUPRACITADO<br>

Rompe a margem mansa do rio<br>

armado de lama.<br>

 No olhar,<br>

 a sana dos alienígenas de Vesarse q  riam da ereção dos elameados,<br>

<br>

ASSUSENA<br>

Óssea carne podre de ferro,<br>

Xango  de zanga,<br>

Ancas siderais de Mercúrio,<br>

preso ao betume de Narutos irreais.<br>

<br>

<br>

ESMO<br>

Imaculado ego de Adão,<br>

Ecos nas ruas de Bruma,<br>

Surto de alfazema nos lábios de Eva<br>

mergulhada em metano púrpura.,<br>

<br>

URU<br>

Inamovíveis q mescla<br>

Germes rudes ao édito<br>

Dos Reis do aço.<br>

Doses de lamina n carne,<br>

pó na roupa em gengivas<br>

Férreas.,<br>

<br>

<br>

GRITUS<br>

Ogros discográficos de<br>

Van Gigabytes,<br>

Dígitos dos Genius de BH<br>

na bigorna do Monte plantado de feijão.,<br>

<br>

AGNOMIA<br>

Sumo gnomo da rede,<br>

Em sua tumba<br>

E-mail de sêmen n Facebook,<br>

Navegante em barcas de estanho.<br>

Gritos n portaria.,<br>

<br>

REALK<br>

Abutres líricos, dotados<br>

de ternos q explodem em<br>

cultos espaciais.<br>

Partos de Wolverines q obstante gemem cidade afora.,<br>

<br>

DIVINDADES<br>

O etileno da Luz,<br>

 do eu exterior.<br>

 Afogados n Reino de vidro,<br>

e na sala de estar pranto.<br>

<br>

<br>

RUÍDOS<br>

Migalhas dos viajantes imagens da Serra gelatinosa.<br>

Antanavirus ruivos,<br>

Sopros infantes e ternos,<br>

Comboios de rãs na estrada vermelha.,<br>

<br>

<br>

DORNAS<br>

Formas das sombras de anjos caídos,<br>

Cântico em silêncio dos Sofres,<br>

Trilhas dos  Softwares n madrugada da cidade sem brumas.<br>

<br>

OUTROSSIM<br>

Zuni os tambores facebucanos,<br>

tachos vazios de saquê<br>

De aço,<br>

Trem de Vitória, praias sem vagas e rios sem peixes.<br>

<br>

<br>

FALAS<br>

  Ecos do Zaap secos,<br>

Migalhas das pombas giras,<br>

Aves maniacas postas a mesa<br>

sobre poemas da imensidão do Vale.,<br>

<br>

COR<br>

Dentro do único arco,<br>

uma cobra vermelha avança.,<br>

Fel na alma de lama,<br>

sótão sem corpos à retrucar<br>

com gemidos das viúvas.<br>

<br>

CAOS<br>

Tirania do sonhos q navergam e mumificados perambulam a noite.<br>

Ovnis do além q urdir absolvição q se rende ao medo  de dizer.

Crisol
Enviado por Crisol em 24/02/2019
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