A estrela e o poeta
Conta-se que certa noite, um poeta tristonho
Ao divagar pelo céu através de sua janela,
Viu brilhar distante uma solitária estrela
Destacada das demais e como se em um sonho,
Guiado por seus anseios, pôs-se a falar com ela:
- “Olá, bela estrela, fico tão feliz em vê-la,
Vem-me fazer companhia, já que estás distante
Das tuas iguais e com brilho tão recatado,
Aparentando a tristeza que também sinto na alma.”
E a estrela pareceu piscar por alguns instantes
Como se a aceitar o convite que lhe foi formulado,
Fazendo o poeta sorrir e afinal dormir em calma...
E sonhou que ela desceu do infinito a seu encontro
Convertida em linda pequena tímida e recatada
Que o acolhia nos braços e falava de amor celestial
E após se amarem adormecia em seu ombro
Só interrompidos pelo raiar de outra manhã,
No aguardo da noite para um novo confronto.
Ela no céu, um astro e ele na terra, pobre poeta,
Com ela vagando abraçados por todo o universo
Enlevados naquele amor intenso e angelical
Mesmo sabendo que ela era somente presente
Que não tinha futuro e que não haveria o amanhã
Somente eternizada pelo clamor de seus versos.
Como poderiam continuar se amando como antes
Se eram de planos distintos, ela um astro e ele um poeta
Vivendo a cada dia por alguns poucos instantes
Quando o que desejavam era viver juntos a vida,
O que para todos os outros soava como se insano
Esse eternizar do amor dos dois amantes?
Uma noite, o poeta não a mais a viu no céu a brilhar
Mesmo que a procurando por todos os recantos
E, desolado, prostrou-se na praia a chorar seu pranto,
Pensando até em despedir-se da vida ora sem sentido
Adormecendo na areia da praia por tempo infinito...
Ao acordar, viu a seu lado brilhando uma estrela do mar.
Conta-se que certa noite, um poeta tristonho
Ao divagar pelo céu através de sua janela,
Viu brilhar distante uma solitária estrela
Destacada das demais e como se em um sonho,
Guiado por seus anseios, pôs-se a falar com ela:
- “Olá, bela estrela, fico tão feliz em vê-la,
Vem-me fazer companhia, já que estás distante
Das tuas iguais e com brilho tão recatado,
Aparentando a tristeza que também sinto na alma.”
E a estrela pareceu piscar por alguns instantes
Como se a aceitar o convite que lhe foi formulado,
Fazendo o poeta sorrir e afinal dormir em calma...
E sonhou que ela desceu do infinito a seu encontro
Convertida em linda pequena tímida e recatada
Que o acolhia nos braços e falava de amor celestial
E após se amarem adormecia em seu ombro
Só interrompidos pelo raiar de outra manhã,
No aguardo da noite para um novo confronto.
Ela no céu, um astro e ele na terra, pobre poeta,
Com ela vagando abraçados por todo o universo
Enlevados naquele amor intenso e angelical
Mesmo sabendo que ela era somente presente
Que não tinha futuro e que não haveria o amanhã
Somente eternizada pelo clamor de seus versos.
Como poderiam continuar se amando como antes
Se eram de planos distintos, ela um astro e ele um poeta
Vivendo a cada dia por alguns poucos instantes
Quando o que desejavam era viver juntos a vida,
O que para todos os outros soava como se insano
Esse eternizar do amor dos dois amantes?
Uma noite, o poeta não a mais a viu no céu a brilhar
Mesmo que a procurando por todos os recantos
E, desolado, prostrou-se na praia a chorar seu pranto,
Pensando até em despedir-se da vida ora sem sentido
Adormecendo na areia da praia por tempo infinito...
Ao acordar, viu a seu lado brilhando uma estrela do mar.