Na praça
Éramos nós cotra todos,
Minha cabeça repousada em teu colo,
Pessoas desfilando ao redor de nós,
Nada desviava o teu olhar do meu.
O brilho exalado em teus olhos,
Eu me vendo no reflexo que teus olhos projetavam,
O repousar dos nossos lábios,
Palavras nossas que só nós sabemos ouvir.
Eu sendo teu e entregando em tuas mãos a chave minha,
Quaisquer fresta que em mim houvesse,
Tu haveria de preencher, estivemos só na multidão,
Porque nós dois nos gostamos e nada importa.
Eu preso no que és,
Esqueço até que sinto e não sei se sinto,
Estar perdido ao teu lado,
É a forma mais sensata de saber quem sou.