Dias

Dias atribulados os meus!

Nuvens densas cobrem meus horizontes.

Hoje não há razão para acordar o dia,

Nem haverá lua nova quando anoitecer.

Vida infindável, vida limitada.

Vida, vida, vida, controversa vida.

Vida sem vontade de viver!

(Momento dolorido, é passar pela terra,

com o coração em brasa!)

Houve um dia, porem, e muitas noites,

Estrelas brilhavam meus olhos,

Eu fui feliz!

Não foi um sonho,

O sonho não deixa marcas no corpo.

Segui pegadas pelos campos,

Os riachos murmuravam seu nome!

Com desespero e esperança,

Volto o tempo pra estar no mesmo lugar,

E abrir janelas, e observar a vida pelo seu olhar.

Quando te vejo, amanhece em mim a felicidade!