A CHAVE DO MEU CORAÇÃO
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
Em cada molho tem uma chave
Que não cabe em nenhum cadeado
Complexa como o desenho da clave
Difícil o beijo sem nunca ter beijado
II
A chave toda torneada à mão santa
Em todos os cadeados já foi testada
Mistério que não abre e decanta
Como palavras da língua mal falada
III
Abstração com todo mistério envolto
Quem sabe uma chave mestra para abrir
Como navegar num mar agitado e revolto
É como implorar pra o perdido redimir
IV
Chave que não abre porta qualquer
Fechada, selada e toda emperrada
Sem jeito, não há tentativa sequer
Sem brecha na fenda da cova cavada
V
Conjunto de chaves num verdadeiro tormento
No querer de abrir com toda aquela pressão
É como desvendar o mistério do pensamento
Assim é a chave do meu coração
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
Em cada molho tem uma chave
Que não cabe em nenhum cadeado
Complexa como o desenho da clave
Difícil o beijo sem nunca ter beijado
II
A chave toda torneada à mão santa
Em todos os cadeados já foi testada
Mistério que não abre e decanta
Como palavras da língua mal falada
III
Abstração com todo mistério envolto
Quem sabe uma chave mestra para abrir
Como navegar num mar agitado e revolto
É como implorar pra o perdido redimir
IV
Chave que não abre porta qualquer
Fechada, selada e toda emperrada
Sem jeito, não há tentativa sequer
Sem brecha na fenda da cova cavada
V
Conjunto de chaves num verdadeiro tormento
No querer de abrir com toda aquela pressão
É como desvendar o mistério do pensamento
Assim é a chave do meu coração