FUGA E ESTRANHAMENTO
Na intimidade do vazio cotidiano
O familiar me hostiliza.
Estou em franca dissonância
Em relação a tudo aquilo que me habita.
Quantos de mim cabem na paisagem?
Quais permanecem?
Tudo esta sempre fugindo
Sinto que neste exato momento
Estou desaparecendo.
Sou um corpo estranho na paisagem,
Um estrangeiro,
Nas intensidade de errâncias.
A cada instante
Tudo fica mais distante...