O Tártaro da Obscuridade

Replico o desencadear natural de minha história

A escuridão anarquiza fatos na incitação efêmera

No terror copulado pela secularidade de meu futuro

Fábulas recordam a intermediação dos sonhos

Combino sagacidades de forma sagaz

No confronto nupcial das estrelas

Galgo entrecortando destinos

Na formosura afrodisíaca de meu pensamento

Palavras conflitam a sagacidade do tempo

A colônia inverte meus sonhos

No setor homogêneo da saudade

Camuflo tempestades no tártaro silenciado

Pelo complexo traiçoeiro do medo

Voo entre a solidão desértica do tempo

Palavras intermediam o contato insano de minha história

Nocauteio inversões na fonte de minha destreza

Traumatizo meus pensamentos no prólogo da noite

Desastres inundam a morada de minha sagacidade

Raciocínios preconizam o enigma súbito da desolação

Palavras incitam o ponto atônito da misericórdia

Declamo meus pêsames no pestanejar

Da incredulidade humana

Situações abrasam a fonética da desolação

Pois sozinho entrecorto pensamentos na colônia do medo

Repagino minha assolação na colônia do espaço

Destituo meu descaso no caso coloquial do desejo

Escavo diamantes nas pedras de bronze

E toda a assolação converte seus pêsames

No condado abrasivo do terror

Destino minhas desolações na penumbra

No condado abrasivo

Da expressão semântica no ponto de ebulição do medo

Extrapolo toda a certeza inconclusiva

Do resgate do meu destino

Colônias enfatizam a sagacidade formulada

Pelas bodas da desenvoltura humana

Mascaro meu desejo na castidade

Inescrupulosa do amanhecer

Interrompo minha aquisição

Nas partes subsequentes da saudade

Tudo se desvanece e a interrogação do destino

Impõe o redímio desejo da naturalidade

Nos vales dissidentes do pensamento

A aceitação incita o enigma difamatório do desespero

Gélidas sublimações efetuam o desejo do insano caminho

Até o galgar relutante da luz

Alucinações cortam as vísceras do conhecimento

Separo o refratário contingente de anormalidades

Na conclusão descabida do juízo de minha resistência

Causando inversões no clima descabido

Da convicção humana

Repreendo arbitrariedades

Na desolação inconstrutiva de meu segredo

Flagelos cicatrizam o desafio incitado pela minha moral

Replico abissais desafetos no fardo indestrutível da dor

As passagens se desvanecem na situação retórica do medo

Convicções enunciam a castidade farsante do destino

Recupero a constelação arbitrária do juízo

Retrocedo o caminho sagaz do desejo

Interrompo contradições no contrato submisso da saudade

Redijo míticas conclusões no ponto clamoroso

De minha história

Verdades sentenciam o pestanejar da sedução

Trepidando nos vales estigmas da sublimação