O amor se fortalecer no doar de sí.
Uns olhos que só veem o que quer,
Um riso que só ri de um si mesmo.
Braços abraçam o que lhe convier,
Viver sem sentido pra si, e a esmo.
Faz da alma solitária e endurecida,
Preferindo o negar do mirífico sabor.
Do gregário amar que colore a vida.
E faz valer a pena do dia o seu alvor.
Porque a vida coexiste na unicidade,
Da multiplicidade do precioso doar.
Onde vidas geram vidas, vitalidade,
Na sublimidade do princípio de amar.
(Molivars).