Depressão

Olhar vazio e distante

Fixos no nada

No semblante estampado está

A angústia avassaladora

Que revela o tamanho da dor

Dor na alma

Dor que não se explica.

Carregada de pavor e dias cinzentos

Dias de maiores tormentos.

Neste cativeiro

Sem conseguir se libertar

Sem forças para reagir

Precisando prosseguir

Trava- se uma guerra mental

Tentando entender de onde veio

Este terrível mal que o acometeu

Lhe roubando a paz

Como se não fosse se libertar jamais.

Não se sabe explicar

Da onde vem e quando vai

Parece que nunca vai passar

E da lugar ao desespero

E até pensa que Deus o esqueceu

Deixando-o neste vale de horror

Chamado depressão

Que tem alcançado pessoas

Independente de raça; credo e Nação.

Mas não pode desistir jamais de lutar

Pois existe uma esperança

E nela deve se agarrar

Que é a fé total em Deus

E posso te afirmar

Que este mal vai embora

Para nunca mais voltar

Pois a poeta que aqui escreve

Venceu seis anos e meio

Entre a razão e a loucura

Desta terrível tortura de tormento e dor

E hoje equilibrada desfruta da paz interior.

Rejane Barros da SIlva.

Rejane Barros da silva
Enviado por Rejane Barros da silva em 20/02/2019
Código do texto: T6580108
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