Depressão
Olhar vazio e distante
Fixos no nada
No semblante estampado está
A angústia avassaladora
Que revela o tamanho da dor
Dor na alma
Dor que não se explica.
Carregada de pavor e dias cinzentos
Dias de maiores tormentos.
Neste cativeiro
Sem conseguir se libertar
Sem forças para reagir
Precisando prosseguir
Trava- se uma guerra mental
Tentando entender de onde veio
Este terrível mal que o acometeu
Lhe roubando a paz
Como se não fosse se libertar jamais.
Não se sabe explicar
Da onde vem e quando vai
Parece que nunca vai passar
E da lugar ao desespero
E até pensa que Deus o esqueceu
Deixando-o neste vale de horror
Chamado depressão
Que tem alcançado pessoas
Independente de raça; credo e Nação.
Mas não pode desistir jamais de lutar
Pois existe uma esperança
E nela deve se agarrar
Que é a fé total em Deus
E posso te afirmar
Que este mal vai embora
Para nunca mais voltar
Pois a poeta que aqui escreve
Venceu seis anos e meio
Entre a razão e a loucura
Desta terrível tortura de tormento e dor
E hoje equilibrada desfruta da paz interior.
Rejane Barros da SIlva.