velhos amigos
de novo,
ali na varanda,
só eu e o vento,
mirando a perspectiva,
desenhada pelo tempo,
sem lua,
sem taças e vinho,
a chuva chega,
rotineira e óbvia,
lava meus pensamentos
leva minha saudade,
deixa o conformismo,
sim, nos tornamos
enfim, velhos amigos,
sem reticências