Dos Amores Fugazes
 
Crisálida.
 
A madrugada  é um mandruvá.
Ele é verde. Ela é um flerte.
Ele come folhas.
Ela, trolhas: 
aqueles que do amor voraz
se alimentam
e são alimentados:
gigolôs e suas putas,
cafajestes e pontas.
 
 
Mariposa.
 
O mandruvá
serrará   a  folha
que seu ventre cerrará.
A madrugada,
os boêmios, que de sua carne comem 
cantam à luz da Lua o amor eterno.
Ela é deusa
Virgem e Vésper
Vagem:

 fruto e frêmito.
 

 
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 10/11/2016
Caderno: Poemas Profanos (e Sacros, quase)
 
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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 19/02/2019
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