A SIRENE

Quando o silencio ecoou

entre as almas peregrinas

feito a sirene esquecida

ceifando vidas e vidas,

Quando a imensa indiferença

indigesta fez-se presente

quando o tempo fez-se parco

exaurindo o precedente

quando só a escuridão

tomou conta da ilusão

levando sonhos e planos

entre enganos e desenganos

quando o andor dos tiranos

desabou sem serventia

quando diante de tudo

gente era ninharia

quando ninguém esperava

por fim chegou esse dia.

Saulo Campos - Itabira MG

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 19/02/2019
Código do texto: T6578536
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