A SIRENE
Quando o silencio ecoou
entre as almas peregrinas
feito a sirene esquecida
ceifando vidas e vidas,
Quando a imensa indiferença
indigesta fez-se presente
quando o tempo fez-se parco
exaurindo o precedente
quando só a escuridão
tomou conta da ilusão
levando sonhos e planos
entre enganos e desenganos
quando o andor dos tiranos
desabou sem serventia
quando diante de tudo
gente era ninharia
quando ninguém esperava
por fim chegou esse dia.
Saulo Campos - Itabira MG