SEM ASAS
SEM ASAS
A passarada se assanha
É hora da aurora
O alarido, os gorjeios
Despertam antes dos voos
É hora de bater asas
Buscar a sobrevivência
Ao mesmo tempo
Seres sem asas
Saem de suas casas
E fazem o mesmo
Grudados no chão
Apenas os pensamentos voam
Quimeras ou pesadelos os acompanham
A sobrevivência é mais dura
Pássaros gostariam de ser
Mesmo que por um só dia