DESTEMIDA LUA
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
A lua tímida se escondeu do sol
Agasalhou-se num manto felpudo
Esperou que o astro descesse no arrebol
Cobrindo seu brilho no Jardim de veludo
II
A noite chegou trazendo a sua orquestra
No canto das belas e afinadas cigarras
Açoite do vento sob o brio da lua mestra
Gotículas de água nas verdes alcaparras
III
Ao descer no sorumbático horizonte
A lua destemida, tímida e toda faceira
Recuou-se observando atrás do monte
Se aquecendo do frio no calor da lareira
IV
A alegria chegou e foi embora a tristeza
A música suave foi bálsamo aos ouvidos
Sorriso na face mostra a clara certeza
Trazendo a saudade dos entes queridos
V
Assim que o astro desceu no horizonte
Deu adeus aquela tristeza do lugar
Limpei minhas lágrimas claras da fonte
Depois que colhi as frutas do pomar
Flávio Cavalcante
I
A lua tímida se escondeu do sol
Agasalhou-se num manto felpudo
Esperou que o astro descesse no arrebol
Cobrindo seu brilho no Jardim de veludo
II
A noite chegou trazendo a sua orquestra
No canto das belas e afinadas cigarras
Açoite do vento sob o brio da lua mestra
Gotículas de água nas verdes alcaparras
III
Ao descer no sorumbático horizonte
A lua destemida, tímida e toda faceira
Recuou-se observando atrás do monte
Se aquecendo do frio no calor da lareira
IV
A alegria chegou e foi embora a tristeza
A música suave foi bálsamo aos ouvidos
Sorriso na face mostra a clara certeza
Trazendo a saudade dos entes queridos
V
Assim que o astro desceu no horizonte
Deu adeus aquela tristeza do lugar
Limpei minhas lágrimas claras da fonte
Depois que colhi as frutas do pomar