ANAUÊ
Francisco de Paula Melo Aguiar
Saudação da história integralista
Criação do Brasil para o mundo
Entre aspas, puder vira poder à vista
Fascismo, ideia do imundo.
Ah! Grito de guerra
Do tupi brasileiro, “olá”
Variante indigenista de era
Mudança ideológica, quero já.
Oh! Escreveu não leu
Fascismo é jogo de poder
Submissão a quem venceu
Escutar e calar antes de ler.
A verdade e a mentira
Tudo tem o mesmo peso
Cor, tamanho, força e ira
Jogo familiar, ileso.
O certo vira errado
O errado vira certo
Da vitória ao derrotado
Fora do poder, esperto.
Não falar o que pensa
Não pensar o que fala
É a saudação “anauê” propensa
É a ideologia do cala.
A peteca, piada da caserna
Anauê, anauê, anauê...
"Ismus" intoxicação não fraterna
Grito de poder, não carnaval, anauê!