VERTIGENS
Procure um ponto cego no cotidiano,
Um silêncio dentro do seu dia.
Fuja da banalidade massificada.
Perca-se para se encontrar.
É sempre tempo de esquecimento.
O mundo não vale um ato domesticado
E muito nos custa o esforço da sobrevivência.
É preciso gritar, embriagar a paisagem.
Existe muita ação latente em nosso silêncio,
Em nossas vertigens.