CASTANHO

Hipnotismo da índole,

O que se conhece atraí os sentidos,

O oculto não fica de parte do seu pólen,

Os vazios, se tornam preenchidos,

À vista de quem enxerga,

Para ilusão de quem desfrutar,

Do âmbar da sua pele,

Do viciante sabor da sua boca,

Proporcionando o inebriar,

Em escassos milímetros da sua pele, êxtase

Castanho que transforma o cinza,

Ingrediente para eriçar a brisa,

Enquanto entendia suas as mãos,

Ousou-se a percorrer o pescoço,

Seguindo o cheiro na borda da tez,

Inusitada paixão, surgir do alvoroço,

A mágica que o momento fez,

Da inocência ao descrever,

Do natural ao nascer do prazer,

Na métrica do seu versejar,

Deu origem ao afagar,

Ínfimas partículas de ar…

Movida pela ânsia de se inspirar,

De instante à instante,

Sem os poros, não se definem suores,

Sem brisa, não há vento que cante….

Sem luz não projectamos sombra (s),

Vestígios da ilusão naquela alfombra

Corria-me por todo corpo seu cheiro,

A imaginação projectada o tempo inteiro,

Há aquele foco que nos faz perder a razão de si,

Mas, se compensa na comunhão em nós,

Revelando o desconhecido do nosso sentir…

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 14/02/2019
Código do texto: T6574756
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