O Cântico da Precisão

Conflito meus sonhos no desdenho

Da anomalia repulsiva da noite

Tudo se converte pelas desavenças do desejo

Fábulas descartam a autoridade da paz

Tudo se conforma e tudo se informa

Nas partes claras do prazer

Escrevo fábulas no desdenho de meu desejo

Factoides não escondem as formas dos sonhos

Entrecorto saudades nas masmorras da paz

Instigo as deidades do prazer no meio

Da consolação dos sonhos

Enalteço as fórmulas pragmáticas de minha relação

Atordoo conflitos na majestade exponencial da ignorância

Fatídicas desesperanças reinam

No conflito sórdido do desespero

Poucas frações redigem seu significado

Na constelação das estrelas

Estimulo palavras no cântico náutico do desejo

Recupero minhas sombras nas colônias da dor

Destaco as bodas do acaso nos sintomas de minha precisão

Tudo se subverte aos dilemas do acaso

E o meu coração se divide nas fagulhas da saudade

Quero alcançar o sacrifício de meu desejo passional

Insiro pensamentos no condor de minha liberdade

Detenho pensamentos nas fórmulas

Da hombridade de meu parecer

Fábulas enaltecem a clara divisão do acaso

Libertando códigos na cicatrização da deidade rara do prazer

Destaco minha influência na sorrateira

Casta abrasiva do medo

Julgo meu destino pelos evolutivos desgastes

Na sombra da incorruptibilidade

Definhando assim as bases fascistas de minha redenção

Parábolas apascentam o condado de minha misericórdia

Acalento sonhos nas fagulhas do amanhecer

E tudo se inverte no confisco de meu desejo

O choro sepulta o descanso de sua vinda

Meu coração galga até a juventude do amanhecer

A noite cicatriza suas orações

E o meu coração sigila a clara dispensação da misericórdia

O céu divide o labor do entendimento

Na introspecção da alma

Escrevo situações no dever da misericórdia

Minha sóbria alma dispensa agendas

No calor descrito pelas palavras de meus lábios

Afugento a labuta de minha redenção

Nos vales intrínsecos da sutileza natural do desejo

Entrecorto passagens no particípio de meu pensamento

Multidões repreendem o retrocesso de meu desejo

O condado do desejo não ultrapassa

As barreiras da misericórdia

Pois meu coração bate asas até o galgar estelar

Corações apascentam as palavras

De ordem no calor do desespero

Declamo imagens na falência de meu renascimentos

Incitando as cordas indivisíveis da anormalidade

Nocauteando o jeito intrínseco da fórmula da redenção