À socapa
Tentou disfarçar aquele olhar intenso,
Fingiu-se estar desinteressada,
Distante daquele encanto,
Mas a respiração a denunciou,
Seu pulmão, não contia a emoção,
A brisa traduzia a expressão
Corpo suava, e os poros eriçavam,
Solfejava, inspirava e respirava,
Aquele perfume confundia-lhe os sentidos
Deixando-a com olhos perdidos,
Pura alfazema, incenso da paixão,
Seus medos ganhavam inspiração(ões),
Caiu na teia das vontades,
Não conseguiu sair, pois já era tarde,
O desejo domou o seu coração...
Paralisou todos corpo, no se não...
E por final, foi apanhada pela razão...
Da satisfação de atingir diferentes céus...
Entregou-se ao instante delirante,
E no ímpeto dos ventos, soltou a exclamação,
O prazer cobriu-lhe a alma,
No êxtase que a definia (...)
(M&M)