Trabalhadores

Deitados ao chão sob o sol,

Segurando a inchada nas mãos,

Devaneiam com os pés fincados ao chão.

Eles não são do sertão,

Mas carregam o orgulho em um só coração,

E não se desanimam em vão.

Quando mostraram suas mãos,

Encaliçadas de tanto rojão,

Não limitam, nem temem a sua função.

Em um dia de sol trovejou no verão

Veio a chuva e em seus rostos escorreu como um grão

De esperança imatura em seus corações,

É labuta, tortura, uma nova estação.

Gilson Azevedo
Enviado por Gilson Azevedo em 11/02/2019
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