Trabalhadores
Deitados ao chão sob o sol,
Segurando a inchada nas mãos,
Devaneiam com os pés fincados ao chão.
Eles não são do sertão,
Mas carregam o orgulho em um só coração,
E não se desanimam em vão.
Quando mostraram suas mãos,
Encaliçadas de tanto rojão,
Não limitam, nem temem a sua função.
Em um dia de sol trovejou no verão
Veio a chuva e em seus rostos escorreu como um grão
De esperança imatura em seus corações,
É labuta, tortura, uma nova estação.