DESCONHECIDO
DESCONHECIDO
Vez por outra desconheço-me
Invadem-me sensações inenarráveis
Repletas de sentimentos díspares
Amor e ódio assustam-me
Afinal quem sou eu nessas horas
Tenho certeza que não me conheço
Tento perceber incoerências
Mas não consigo
E me persigo a olhar outrens
Que porventura tenham os mesmos desvios
Mas a conexão não tem fios
Então oro e tento apagar
Essa loucura que em nada me apraz