Adeus
À lágrima morna e costumeira
Digo: Nunca mais!
Ao sorriso patético e límpido,
Esconda-me!
De doar e de doer experimentei e sorvi até a última gota,
Absorta
Agora, nunca mais!
A cada estação passada, vislumbrada,
As palavras e os ponteiros, sorrateiros, ficam para trás
E o amor, breve chama persistente,
Não é eterno, mas que assim se sente
Apaga-se sob o toque dos teus dedos decididos.
Como meu último pedido, digo: Sopre as cinzas
Pelo ar juntamente com os teus medos, em segredo
Mas que elas voltarão, é já sabido
Grito ecoando e empregnando
Irremediáveis, cada um dos teus sentidos.