Nada existente

Nada existente

Quando tudo acabar

ainda resta um conhaque.

e uma cadeira solitária.

Vem o som secreto da madrugada,

arrastando-lhe pelas mãos,

empírica de só.

Sem lagrimas e sem espera

na divina existência da perturbação.

O momento divino.

No vazio sereno do piscar de olhos

a continuar suprindo este vácuo.

Camper
Enviado por Camper em 31/10/2005
Reeditado em 13/05/2011
Código do texto: T65716