O Palco de Atenas
Estarrecido optei pelo sacrifício da paz
Ferozmente aniquilo a confissão de meu desejo
Atropelo insinuações na calada das sombras
Escondo meus palpites na indivisível situação da realeza
Que dormita sobre a árvore da masmorra sagrada
Luto contra meu próprio argumento
Na ação rejuvenescida da dor
Recolho situações nas abóbodas do prazer
Incauto dissoluções na anomalia salutar da escuridão
Respondo a introspecção do meu desejo
Atordoando fatos na papila formidável do anormal
Respiro o desvendo no cálice subalterno de minha vitória
Exclamo situações nas metáforas da saudade
Recupero meu cálice no desarmamento do destino
Rejuvenesço o amputamento do prazer
Nas cartadas inconclusivas de meu parecer
Reconheço a sublimação indivisível do desejo
Onde angario pontos na forma do desvendamento da razão
Nocauteio a pupila do ônus do descenso
Até as partes do descobrimento do apogeu
Descrito pela hombridade de minha alma
Galgo na solidão indefensável da noite
Esperando algumas respostas no conteúdo dos desafios
Que acalenta a culpa nos mares fulgurosos
Apascentados pela majestade do luar
Respondo minhas lágrimas olhando para o horizonte
Contemplando a beleza atômica
Dos desejos subtraídos de meu sarcástico modo
No contingente desvaneado de minha absolvição
Recupero o contingente desbravado
Do modo de minha confiança intercalando pensamentos
Na hombritude da automação dos desejos
Escondo minha hombridade nas hastes da observação
Onde saturo os enigmas da justiça
Vilipendiando meu conteúdo no abrasamento da fé
Recupero meu castiçais nas colunas da noite
Depredo meu julgo na soberba introspectiva no amanhecer
Nocauteio a palavra de advisão do conhecimento
Heroicos versos se acoplam
No existencial desejo de minha sublimação
Reconheço a sublime autoridade moral
Que esgana meus pensamentos irrisórios
Nas colônias prerrogativas do intento casual
Respondo as intenções na forma inequívoca
Do Armagedom causado pelo devaneio simplista
Nas hastes irrisórias do condado divino
Recupero meu desdenho no palco de Atenas
Submergindo autoridades nos vales egocêntricos da luz
Entrecorto desidências nos vales autônomos do sucesso
As facetas do destino intercalam contingências
No fonema das trevas
A abissal dor suplanta o Complexo de Édipo
Na amargura das relações humanas
Seguro o castiçal eternizado pela dor do rebuscado acústico
No teorema do sincretismo do dever
Nocauteando desilusões no vale subalterno
De minhas consequências no vale terminal
Dos opositores da remissão