As Colunas da Noite

A sombra desdenha sua face na redoma da justiça

Fatos expõem a consolação do desejo

Na atrofia resignada da dor

Palavras consolam o condado da justiça

Enalteço as colônias da misericórdia

Nas falhas inadmissíveis do sofrimento

Encontro respostas para a cegueira da noite

Que me atrofia no desdenho do coração vertiginoso da paz

Camuflo meu desejo na ação inóspita do juízo

Retomo a sucção de meu parecer digladiando arbitrariedades

No complexo descomunal do medo

A acefalia prejudica o condado do terror

Infringido pela assolação do inválido

Nocauteio a resolução da anárquica justiça

Que protubera no meio do destino

Aniquilo a face da solidão do medo

Angariando passagens no complexo do sofrimento

Parcelas infiltram com a sua anomalia

Na parede do pestanejar sintetizando presságios na coluna do céu

Aniquilo os factoides no imenso devaneio da justiça

Resvalo castiçais na sentença de minha ordem

No condado de minha direção subalterna

Que incita contingentes na bonança clara do luar

Estigno palavras no condado de minha relação ordenada

No infringir da consolação do casual

Incito enigmas no condor da resignação emocional

Contradizendo assolações no meio tempestuoso do desejo

Fábulas desmisticam a história do meu desejo

Que nocauteia suas sínteses no fascínio pitoresco do acaso

Incauto pensamentos no meio de minha sublimação estelar

Sacrifico meu contingente nas bonanças claras da escuridão

Participo com palavras no meio prorrogativo do sucesso

A solidão se desvanece no contingente desejável

Caminhando para pétalas na solidão do descomunal

Galgo ensinamentos nos fatos repaginados do destempero

Assino minha confissão na abóboda do desespero

Sucateando desilusões no fonema intrínseco da noite

Resgato a palavra na succção irrisória da enganação

Desço na solidão infringida pelas abas da justiça

Galgo no resplandecer da desolação do desejo

Desarticulo noções no saldo devedor do descanso

Moldo palavras no confessionário de minha derrota

Traumatizando assim o devaneio da constelação estelar

Empolgo meu prazer na marquiz solitária da redenção

Que exita em preconizar suas fórmulas

Nas castas subliminares da introspecção racional

Incitando as verdades na castidade do apogeu

Abalando o ponto refratário do anormal

Expresso meus desejos na deidade factual do desejo

Imponho minha solidez nos pontos conjecturais de minha história

Palavras atordoam o momento da consolação estelar

Secularizando fascínios no galgar do retrocesso amoroso

Respondo as formas fascistas do devaneio aureolar

De meu parecer nocauteando conclusões na formação do destino

Desgasto meu irrisório destino no proceder efêmero

Que nocauteia as fórmulas intrínsecas da alucinação emocional

Angario especulações no galgar

Saudável da razão vertiginosa

Descanso no recanto das estrelas

Inviabilizando passos na colônia residual do anormal