fruis surten
Flutuo
Sou
Areia em movimento
Ar soprado no invisível
(Janelas e portas são lugares
Secretos que nos convidam
Para outros carnavais,
Do alto,
A esperança brigando
Com a morte, desço
Com cuidado a escada
Flutuo no escuro do corpo ,
Náufrago de mim mesmo
Contemplo a morte no
Fundo da sala, os espelhos
Nunca nos enganas, viramos
As costa e já nos esqueceu,
Meu ventre é amontoado
De coisas
Que não sei, mas acredito
No fogo, no ferro, no trigo e
No coração da vida,
Acredito no som que me estala
No silêncio, no vácuo que encontram
Tudo que não é cimento, afirmo que ando
Com as duas pernas, tenho braços bem formados,
E uma vontade enorme de aprender
Mergulhar, mas com o nariz ventilando
Sem medo ou bobagem nos decantam,
Hoje escrevi um bilhete pra minha primeira namorada