o sonhador e o zepelim
na mente as paredes de um antigo teatro
um cenário por dia, seis anos de frequente poesia
o estômago sentia fome, as pernas gritavam cansaço
e a mão direita mesmo assim insistiu com maestria
chegando na babilônia jovem e idealista
perdeu as contas de quantas vezes ouviu "desista"
desistiu de quem desacreditou
persistiu em ruas lineares
procurou outros ares
não descansou nem um segundo
o sonho na cabeça gritou o tempo inteiro
: monólogos, poemas e textos
fazendo da arte uma dança
e do mundo eterna poesia
respirando dramaturgia