Entre Vírgulas e Reticências
O amor pai da poesia
supremo senhor da luz
e da fantasia.
Se não fosse o amor,
não haveria poesia.
Do amor nasce o fruto
da alegria.
Morrendo o amor, que
será da poesia?
Você é doce magia.
Íris da cidade, mistério,
Você é a própria poesia.
Acho que
vou processá-la na ordem
dos bruxos, viu,
doce poesia.
Posso ouvi-la, posso senti-la
exalando pelos meus poros:
Seu sorriso, seus lábios,
seus olhos....
Cristais entre dedos
copos e corpos
a me revelar segredos.
Entre vírgulas e reticências
vou saboreando você.