Brumadinho.

Acordam na calmaria

E nem imaginam

O que prestes vai acontecer

E tocam a vida

Batalhando pelo o que

Os fará sobreviver.

Já havia

Uma catástrofe iminente

Que os gananciosos

Figiam não ver

Para não perder seus milhões

Não se preocupando

Com que famílias inteiras

Iriam perder.

Ouvi-se um barulho

Como som de muitas águas,

Rompe-se a fúria da crueldade

De homens desalmados e cruéis

Em forma de lama

Gritos,

Desesperos,

Pavores

Pânico,

Olhos arregalados

Corre corre, cada um tentando

Se salvar da morte

Que os veio buscar.

Quem ouvirá a voz

Daqueles que a morte resolveu calar?

Mas que continuam  gritando

Para que outros não venham passar

Quem se levantará para estas causas defender

E a justiça fazer cumprir?

Por todos os que se foram

E por aqueles que sobreviveram

A essa matança cruel

E estão aqui.

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Quem os ajudará reconstruir

O que levou uma vida inteira

Para conseguir?

E em segundos se acabou

E quem apagará a dor insuportável

Da perda de quem tanto se amou ?

Onde famílias inteiras debaixo da lama ficou.

Foi pela desgraça da ganância dos homens

Que Brumadinho e centenas de seus filhos

Pagaram com a vida

Levantando uma bandeira

Para o Brasil despertar

E exigir que providências sejam tomadas

Para que outras barreiras sejam fechadas

E outras cidades e famílias inteiras

Não venham ser devastadas.

Rejane Barros da SIlva.

Rejane Barros da silva
Enviado por Rejane Barros da silva em 07/02/2019
Código do texto: T6569094
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