NADA MAIS

NADA MAIS...

Não há nada mais curioso que a própria vida,

Nada mais misterioso, vulnerável e breve,

Feito música que o tempo leve

Na orquestra única que o infinito abriga...

Não há nada mais confuso e curioso,

Nada mais paradoxal que a existência

Encontrando-se e perdendo-se na consciência,

Voando como um sonho leve...

Eu sei, você pode não gostar dessas rimas

Ou de tantas vãs filosofias,

Pode trocar tantas noites vazias

Pelos risos que rondam esquinas...

Mas nada afasta a curiosidade da vida,

Nada desfaz seus infinitos mistérios,

Enquanto os sonhos derrubam impérios,

A mente ergue uma cidade perdida.

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