Os Gametas do Desejo
Vivencio o degladiar da originalidade
Imponho fatos nos fatos procedurais da discórdia
Confisco as labutas do desejo
Aniquilando fatos na indisposição do anonimato
Palavras cicatrizam o momento do desempenho anárquico
De meu procedimento rissidente
Nos gametas impenscindíveis da ilusão
Estruturo o desdenho do processo remanescente da razão
A anarquia resvala nos gametas da alucinação
Escorro fatos na trépida disseminação racional
Resvalo na inconsequente vertigem de meu parecer
Tudo confisca o momento procedural da racionalidade
Meu desejo faceta as parábolas da redenção
Nocauteio a bela versão do matrimônio do desejo
Anarquizando as falhas tempestuosas da redenção
Gotejo no labor do desejo
Falsificando desafetos no receio de minha imposição
A propagação desmede virtudes
No aclive de meu desejo
Nocauteio resoluções nas fábulas anarquistas da dor
Despedaço factóides no conflito reacionário da esperança
Fatos não desconstroem o coração da vitória
Meu coração resvala na sobreposição de meu imaginário
Facetas recobrem a real colocação
Que reside sobre mim
Nocauteando a formulação de meu parecer
Recordo sentimentos na iníqua faceta amorosa
Faleço meus sentimentos na oligarquia do pesadelo
Entrecortando vértices no caminho dissipulado da dor
Realço a desolação de meus pêsames
Onde fatos destroem o gameta da ilusão
Preconizo meu destino no ato súbito da saudade
Miraculosas interpretações amorosas
Me substituem no conto náutico do infame
Resplandeço na verticalidade do prazer
Sozinho intercalo fonemas na forma procedural da saudade
Enriqueço facetas na naturalidade da acepção
Do desejo miraculoso da redenção
Respiro as fórmulas básicas de minha ascensão
Até o conflito fascista do jugo da síntese racional
Reflito a preconização do desejo
Que remedia seus fatos
Na forma abrupta da ternura
Respiro simbioses na conjectura da redenção
Instigando fórmulas na deidade do destino