Os Pêsames da Saudade

Desdenho sacrifícios na delação da dor

Incito fonemas na pálida virtude da saudade

Fábulas degringolam o fonema virtuoso do ódio

Trepido na forma secular de meu parecer

Respiro nas parábolas do confisco da razão

Enalteço dádivas no respingo de minha aflição

Fábulas sequenciam o destino oficial do medo

Parábolas desvencilham da acepção da saudade

Renovo o calor de minha habitual concepção do desejo

Facetas não enriquecem o valor do conhecimento

Respiro factóides nas parábolas do engano

Fatos não determinam a confissão de meu imaginário

Suponho metáforas na alucinação factuosa do medo

Respiro aliviado nas facetas atônitas da emoção

A ímpia faceta de meus gestos

Se formulam na sanidade do destino

Alcanço a haste da misericórdia

Concentrando desejos nas raras fagulhas da amizade

Reconheço a parábola do meu coração

Propondo ensinos na fulgurose

Do modelo degradê repaginado

No reino marginalizado da esperança

Confisco sonhos na parábola procedural de minha emoção

Pois simulo fatos na inquisição da discórdia

Protagonizando sonhos no devaneio humano

Reconheço a dissimulação repaginada do terror

Me desprendo da solidão anárquica da saudade

Quero habitar no aclive da situação miraculosa da saudade

Deparo com conflitos na assolação reincidente da luz

Preconizo facetas no momento único da saudade

Deparo com a angustia do conflito padecente do infortuno

As fábulas confiscam o meu desejo sanguinário de redenção

Onde acoplo serviços no desvanecer da aurora matinal

Em chamas atrofio as pétalas do desejo

Desgastando o fato procedural do prazer

Naufrago no conflito reincidente da noite

Nocauteando a labuta súbita do prazer

Repaginando assim o conflito da saudade do anormal

Depredo a anarquia fascista da soberba

Onde o resignio da dor

Ensoberbece a destituinte culpa da saudade

Onde coajo as marcas do sofrimento

Desmascaram o fato procedural da verdade

Caminho no desespero que comunga com a desistência

Que asseguram o domínio fatídico do engodo

Respiro no confisco do desejo

Preponderando pontos na labuta súbita do improvável