Quando à Alma Chora
E quando à alma chora,
e empoça nosso peito,
ao descobrirmos que mais um "para sempre",
acabou?
E quando dói por dentro,
ao desatar mais um nó,
um nó muito mal feito,
que não fixou?
E essa liberdade,
que sutil me invade,
junto a dor?
E essa saudade,
que tanto me arde?
Morro de calor.
E o amor, ah, o amor!
Calor, dor, saudade...
Mas prefiro ficar com à liberdade,
que sutil me invade,
e desata os nós
que tanto me prendeu.
Desempoça o peito,
à alma já não chora,
à saudade vai embora,
e só fica eu.