Quando à Alma Chora

E quando à alma chora,

e empoça nosso peito,

ao descobrirmos que mais um "para sempre",

acabou?

E quando dói por dentro,

ao desatar mais um nó,

um nó muito mal feito,

que não fixou?

E essa liberdade,

que sutil me invade,

junto a dor?

E essa saudade,

que tanto me arde?

Morro de calor.

E o amor, ah, o amor!

Calor, dor, saudade...

Mas prefiro ficar com à liberdade,

que sutil me invade,

e desata os nós

que tanto me prendeu.

Desempoça o peito,

à alma já não chora,

à saudade vai embora,

e só fica eu.

Jéssica Batista
Enviado por Jéssica Batista em 05/02/2019
Reeditado em 18/09/2019
Código do texto: T6567310
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