Ruas desertas

Nas ruas desertas de mim

Avisto um longo caminho

Ando, ando e ando

Percorrendo entranhas sozinho

Sem saber a hora de parar

Mas sei que a hora chegará

É inevitável, é preciso

Não vou parar de andar

Ando, ando e ando

Porque o amanhã virá

Com sorrisos ou lágrimas

Eu estarei lá

Semente é algo que não me pertence

Por isso, ando, ando e ando

Para que nessa estrada

Eu faça morada

Eu alguns deixei marcas

Outros marcas me deixaram

Porque nesse caminho

Eu nunca fui sozinho.

Gleidston de Aragão
Enviado por Gleidston de Aragão em 04/02/2019
Código do texto: T6567131
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