Feliz aquele que conta com a piedade
de quem o vigia
no verão solar ou na noite fria...
Ao menos logra o condenado
respirar em sua pena e agonia.
Das paredes da cela em suspenso
ecoam os passos do vigilante ser
e o derrotado, em grilhões atento
adivinha o proximo tento, o morrer.
Pois à morte de esperanças, o carcereiro
acostumado desde muito está a saber
que quando o preso enfim falece
ele também morre sem perceber.
de quem o vigia
no verão solar ou na noite fria...
Ao menos logra o condenado
respirar em sua pena e agonia.
Das paredes da cela em suspenso
ecoam os passos do vigilante ser
e o derrotado, em grilhões atento
adivinha o proximo tento, o morrer.
Pois à morte de esperanças, o carcereiro
acostumado desde muito está a saber
que quando o preso enfim falece
ele também morre sem perceber.