Os Córtices da Ascensão
Colaboro com as fábulas nupciais da escuridão
Incito presságios no alvorecer do tempo
Sobreponho amarguras no cálice do desespero
Recupero meu desejo nas marquises da ilusão
Preconizo meus enigmas na anarquia do prazer
Regozijo meu desejo no treponema da ascensão
Até o galardão da paz
Ascendo para o desejo procedural da ternura
As palavras desvendam as núpcias da majestade
Que desvendam seu parecer
No raro desabrochar da saudade
Imponho alucinações no martírio do desejo
Subverto preconizações no calor de meu imaginário
As vertentes isolam as fábulas do destino
Desvendo parábolas nas regras foragidas
No design do medo
Englobo meu pensamentos na acidez da atenção
Onde as palavras desvanecem na sombra do destino
Pálidos anseios se perambulam na fulgurose das sombras
Exito em acarretar enigmas nas dunas do tempo
Entrecorto paredes na solidão da derrota
Galgo até as hastes da saudade
Palavras bloqueiam a servidão do destino
Pois o martírio enfurecem a provisão do desejo
O jardim das honras atropelam a estrutura da misericórdia
Divido assolações na trepidação do prazer
Fatos não enuncidam o desespero racional
Que cicatrizam as parábolas do infame
Fábulas ascendem a sinfonia da preconização da razão
As castas adormecem nas fábulas do casual
Condiciono fatos no choro da melancolia
Represento minha deidade nas facetas do oportuno
Respiro abreviando conclusões
Nas marquises do recôncavo de minha alma
Como interpreto verdades se o meu horizonte
Desgastam as paradas que atrofiam o segmento da desolação
Submerso nas admissões do subverter do pensamento
Conto a minha história no desvanecer ríspido da luz
As assolações camuflam o segmento da verdade
Conflito meus sonhos no naufragar do desejo
Escondendo minhas palavras na assolação do destino
Inconstantes passos até o determínio da paciência
Se intercalam na saudade da verdade
Redisponho meus pensamentos no calor de minhas ações
Depredando pensamentos na labuta infame da dor