O Arem da Saudade
Vivendo na fulgurose do desejo
Desafogando facetas no afogar das luzes
Respiro sedento nos pálidas divisões do anoitecer
Comungo introspecções no relaxo da saudade
Trepido na prerrogativa do descenso
Simulando facetas no aniquilar da saudade
Desastres preconizam o arraste do meu parecer
Replico minhas visões nas alvoradas da multidão
Recorro minhas alucinações na face procedural do destino
Desafio a terceira ordem a render passagens
Nos dilemas da multidão
Nocauteando as sombras da razão
Escrevo minhas dádivas no confessionário de minha imaginação
Resisto e sigo até o sol da liberdade
Que reincidem os enigmas do medo
Disparo pestim nos cálices do sofrimento
Desesperado moldo razões nas abas da saudade
Conflitando ensinos nas alamedas destoantes do prazer
Galgo até a razão incisiva de minha mensagem
Espalho minha mensagem no vértice da noite
Entrecortando falácias no conflito do desespero
Inspeciono as falhas da iniquidade
Que insere sob meus caminhos
Uma forma de pensamento que aniquila
As marquises do desdobramento do infame
Recupero meu desdenho na vil mensagem
Que resigna meus sentidos
No labor atônito da coluna estelar
Desafio a subversão do desejo
Que galga até as alamedas da verdade
Acorrentado, pestanejado, horripilado
Pelas infames secularidades da saudade
Só queria viver sucateando minha labuta
Nas falhas introspectas do meu desejo transcedem
As falhas que residem nos arquipélagos de meu sonhar
Escrituro palavras nos córtices da alvorada
Espalho vestígios no calor lunar
Onde insiro as fábulas no confisco do amor
Interseculado pelas paletas do destino
Recupero minhas forças no arem da saudade
Reconheço minhas palavras
Na súbita faceta da imposição do medo
Norteio os atos que sublimam a inquisição dos sonhos
Pois norteio fatos que desidem o meu desejo
Na íntegra fórmula que sinfoniza os versos
No cálice do transcedente que destaca
As valias do paraíso