ESSA ANEDOTA QUE SE CHAMA VIDA.
Sou um espectro
na noite escura,
reflexo de um tunel
que não tem fim,
reflete em mim fria
chuva que silencia
a noite,
não me venha com mel
para adoçar a boca amarga,
dê -me a cruz sobre esse
ombro insignificante,
tenebroso é o vento que
sopra o vale,
e impia é a lua que me olha
dum céu distânte,
sou profundo abismo ,
submundo onde a vegetação
não há.
não vejo Deus
sombreando o vale,
não faço catira de minha cura,
veneravel é o calor e profícuo
é essa voz que não me dita nada,
sou incapaz
de deslumbrar o norte,
ruge as varias bocas que comem
a carne,
esperai o ultimo suspiro,
por onde o rocho sombreará
os lábios,
estrelas apagadas num céu
sob nuvens,
arranque os brados da carne fria,
essa anedota que se chama vida,
um suspiro, uma lágrima,
e até nunca mais,
a fugaz tempestade se foi,
como um ser cansado,
que se demite dos sonhos,
para tentar outras plantações.
Sou um espectro
na noite escura,
reflexo de um tunel
que não tem fim,
reflete em mim fria
chuva que silencia
a noite,
não me venha com mel
para adoçar a boca amarga,
dê -me a cruz sobre esse
ombro insignificante,
tenebroso é o vento que
sopra o vale,
e impia é a lua que me olha
dum céu distânte,
sou profundo abismo ,
submundo onde a vegetação
não há.
não vejo Deus
sombreando o vale,
não faço catira de minha cura,
veneravel é o calor e profícuo
é essa voz que não me dita nada,
sou incapaz
de deslumbrar o norte,
ruge as varias bocas que comem
a carne,
esperai o ultimo suspiro,
por onde o rocho sombreará
os lábios,
estrelas apagadas num céu
sob nuvens,
arranque os brados da carne fria,
essa anedota que se chama vida,
um suspiro, uma lágrima,
e até nunca mais,
a fugaz tempestade se foi,
como um ser cansado,
que se demite dos sonhos,
para tentar outras plantações.