Se Todos Fossem Ditadores?

Descubro o desenho que protubera no meu caminho

Renasço nas penumbras da verdade

Sacrificando pensamentos no holocaustos da dor

Incito a chama que desvenda o simples caminho

Que desdenha a concepção humana

Pois renasço nas falhas da imoralidade

Invento o sacrifício que resseca as fagulhas do tempo

Conjuras renascem no calabouço que retêm

O longo confisco até o reino do desespero

Fábulas desaguam no ríspido sentimento

Sacrificando o desejo em várias preconizações da razão

Resvalo nas palavras de minha rissidência casual

Depredo desejos na atual acefalia do medo

Respiro naufragado no desemboco da dor

Vislumbro a aquisição do destino

Que separa o ponto da saudade

Assinalo com as facetas procedurais da ternura

Inflamo as inimizades nas castas do terror

Recupero o renascer do meu desejo

Onde vislumbro a capa no horizonte da saudade

Atrofio a trivial residência do desejo

Enalteço a submissão da ternura

Pois naufrago nas bodas do acaso

Simpatizo com o desgaste da esperança

Ressabio a inconstância de meus pensamentos

Pois mergulho nas bodas do futuro

Pois cicatrizo a resposta do paraíso

Que inserem verdades no meio paradisíaco da redenção

Reconheço a atrofia de meu passado

Pois vitupero na marquise do destino

Sacrificando minha pressão na sinfonia da liberdade

Repreendo as falhas do mal

Escriturando verdades nas portas do desespero

Vingo a minha soberba ilusão

De despedaçar inconsequentes no momento

Da redenção do destino

Recupero a solitude no magma da redenção

Esforços não interligam a procedência do desejo

Fatos não cicatrizam a incidência da ilusão

Esquematizo dissoluções no resquício da identidade

Impondo formas no desleixo da imaginação

Escrevo estes versos nocauteado pelas chamas da dor

Que me fez transformar em um soldado que marcha

Em busca se libertar das correntes da pseudo-liberdade