VENTO PAPÃO
VENTO PAPÃO
Papa ventos empapados
com os ventos e seus sopros
com todo orvalho da noite
com seus sibilos da foice
e as lagrimas do seu rosto.
Papa as cores da manhã
o abafamento do meio dia
o crepúsculo em seu divã
a mordida d'aquela maçã
que Adão sem saber comia.
O vento papa seu tempo
sob velas em alto mar
as saias nos seus adventos
o tremular dos sentimentos
sobre o intimo d'aquele mar.
Papa olhar que te chama
através do bolinar dos dedos
o coração que ainda ama
o esfregão d'aquela cama
nos momentos de segredos.
O vento papa a farinha
jogada à boca com a mão
o frescor da manhãzinha
as penas da corujinha
sobre a poeira do chão.
Antonio Montes
VENTO PAPÃO
Papa ventos empapados
com os ventos e seus sopros
com todo orvalho da noite
com seus sibilos da foice
e as lagrimas do seu rosto.
Papa as cores da manhã
o abafamento do meio dia
o crepúsculo em seu divã
a mordida d'aquela maçã
que Adão sem saber comia.
O vento papa seu tempo
sob velas em alto mar
as saias nos seus adventos
o tremular dos sentimentos
sobre o intimo d'aquele mar.
Papa olhar que te chama
através do bolinar dos dedos
o coração que ainda ama
o esfregão d'aquela cama
nos momentos de segredos.
O vento papa a farinha
jogada à boca com a mão
o frescor da manhãzinha
as penas da corujinha
sobre a poeira do chão.
Antonio Montes