O Lado Negro da Manhã
Separo a admissão de meu desejo
Que sinfoniza o desgaste de meu pensamento
Pois revivo meu desejo
Na marquise de minha consolação
Pois empolgo o sedento caminho do destino
Entrelaçando as concórdias de meu saber
Onde pestanejo a desolação do desejo
Incitando as anedotas do meu parecer
Onde desemboco grandes visões
No calabouço do destempero
Quero me livrar do cálice sinuoso da amargura
Que qualifica a primasia de meu desejo
Pois quero atrofiar pensamentos na labuta da cruz
O denso coquetel representa a anemia da amargura
Me sinto confiante no rastro do desespero da razão
Ensinando verdades nos enigmas da escuridão
Pois desvaneço na haste súbita de meu entender
Nocauteando o desdenho inequívoco
Que atordoa meu prazer
Armo contingentes na partitura escritural do transe da misericórdia
interpretando ações na acidez do desejo
Armo o salto no desejo atônito do destino
Cicatrizando a fatídica armadura do paraíso
Me detenho em hastes procedurais
Que apascentam o enigma da noite
O desafio reprende o enigma da alucinação
Onde desponto saudações
No contingente anormal do desejo
Quero premonizar ações
Dividindo o lado oculto da intemperose do sobrenatural
Descanso no lado oculto do destino
Onde repasso o enigma da noite
Transportando alucinações para o enigma sedativo da ilusão
Onde interfiro progressos na alameda da paz
Pois ressabio o cântico na alvorada da imaginação
Depredo o cálice no ponto atônito do terror
Onde desintegro confissões na labuta do desejo
Encerro as castas do infame impondo castigos
No corredor intrínseco da vida
As facetas combatem a anarquia da misericórdia
Que abate meu desejo nas farsas da razão
Evidencio as regras que atrofiam o desejo da assolação
Que desintegra o ponto de ação
Do contexto fascista que desdenha a corte da saudade
Aniquilando assim o ponto refratário do pensamento
Desvendo as fórmulas da imposição ambulante
Que descarta seus segredos na poça do prazer
Onde faleço nas portas de minha alma
Escalo o destino que resigna
As facetas da misericórdias entrecortando desdenhos
No calor fascista que corrói a assinatura da razão
Noticiando fatos no banquete sinuoso
Que determina o contexto da misericórdia